quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Proposta 2!

E se... o voto não fosse obrigatório?
A tentação é grande... Seus amigos querem saber o que você vai fazer no feriado, às agências de viagem anunciam pacotes para a data. E você pensa que, em pleno calor de 15 de novembro (ou de três de outubro), um dia livre é mesmo um convite ao lazer. Afinal, com o fim do voto obrigatório, essas datas viraram simples feriados. Mas não é que, justo agora que acabou a obrigação de votar, a eleição parece mais interessante? Os temas da campanha são bem mais palpáveis, os problemas discutidos pelos candidatos se assemelham aos seus e há até gente acenando com uma solução! Será que eles, finalmente, descobriram que eu existo você pensa. Chega o dia da eleição. E, de repente, você está com o título de eleitor na mão, votando!Utopia? Coisa de país desenvolvido?
Não, pois se o voto não fosse obrigatório ele seria vendido por preços absurdos, obrigando os candidatos a desembolsar enormes quantias.
Poucas pessoas sairiam de casa para votar, prefeririam dormir até tarde, participar de churrascos, irem à praia e assim vai... E o voto nulo teria algum sentido: você sairia de casa, sem ser obrigado e votar nulo? É um ato de protesto, não é?
Com tudo isso veríamos como está o patriotismo da população brasileira.
Votar hoje é só corroborar com o espetáculo, não diz nada pra ninguém. Mas agora imagine que lindo seria um índice enorme de abstenções numa eleição? E uma parcela ainda de votos nulos? MARAVILHOSO!
Assim sendo para convencer os brasileiros a ir votar, os programas eleitorais teria de ser educativos e explicar a importância do voto. Mesmo assim cairia em quase 40% o número de votantes.
Os eleitores sempre votaram na pessoa não no partido, então os candidatos estrelas não sobreviveriam e os partidos roubariam a cena.
Em minha opinião a ideia do voto não obrigatório deveria ser pensando, pois assim só as pessoas que pensam em um futuro melhor iriam votar e nenhum candidato mirabolante iria ganhar alguma eleição.
Mas mesmo assim se nenhum candidato chamasse a sua atenção, tudo bem: sempre restaria a opção de pegar o carro e ir à praia, sem dor de cabeça!

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